Em 1999, as duas famílias – os Symingtons do Douro e os Prats de Bordéus – uniram as respetivas capacidades para reimaginar o estilo dos vinhos DOC Douro. A sua visão era demonstrar que o vale do Douro consegue produzir não apenas grandes vinhos do Porto, mas também excelentes vinhos tintos secos. Quase um quarto de século depois, o Chryseia tornou-se uma referência mundialmente reconhecida de um vinho tinto DOC Douro elegante e fino.
Produziram o seu primeiro vinho na vindima de 2000, o qual batizaram com o nome Chryseia. Inspirado no rio Douro – ou “Rio d'Ouro” – Chryseia significa “dourado” em grego antigo.
Poderoso, mas elegante e equilibrado com profundidade e grande delicadeza, o Chryseia representou e foi reconhecido como um novo estilo de vinho tinto do Douro – simbolizando a união das tradições vinícolas portuguesas e bordalesas.
O Chryseia foi o primeiro vinho tranquilo português a figurar no Top 100 anual da revista Wine Spectator e o Chryseia 2011 alcançou a terceira colocação desta lista – a melhor colocação de sempre de um vinho do Douro.
Em 2002, introduziram o Post Scriptum como um vinho complementar ao Chryseia. É feito a partir de uma segunda seleção dos vinhos produzidos para o Chryseia e tem aparecido consistentemente entre os vinhos do Douro mais bem classificados.
Hoje, os vinhos Prats + Symington são produzidos numa das mais reconhecidas propriedades do Douro: a bela Quinta de Roriz, com 42 hectares, onde construíram uma adega de última geração especificamente para produzir o Chryseia. Esta propriedade é complementada pela Quinta da Perdiz, de 23 hectares, no vale vizinho do Rio Torto.
O Chryseia é considerado um dos vinhos tintos mais emblemáticos de Portugal e é exportado para mais de 60 países em todo o mundo.
QUINTA DE RORIZ
A Quinta de Roriz é uma das mais antigas e reputadas quintas do vale do Douro. É conhecida por engarrafar vinhos na propriedade desde o início do século XVIII. As duas famílias adquiriram a propriedade em 2009 para que se tornasse a pedra angular do Chryseia.
Localizada na margem sul do rio Douro, a Quinta de Roriz forma um anfiteatro natural com uma orientação predominante a norte, proporcionando noites mais frescas na época de maturação. Esta orientação confere uma frescura aromática distinta no Chryseia.
O solo de xisto característico tem resíduos de ouro e estanho das antigas minas no topo da propriedade, o que contribui para a mineralidade dos vinhos.
A propriedade tem uma área total de 95,2 hectares - com 42,9 hectares de vinha.
A Touriga Nacional (17,8ha) e Touriga Franca (16ha) são as castas dominantes, com plantações menores de Tinta Barroca (5,5ha), Tinta Roriz (2,2ha) e 1,4ha de outras castas tradicionais no Douro (incluindo Sousão e Tinto Cão).
QUINTA DA PERDIZ
A Quinta da Perdiz situa-se num declive íngreme no vale do Rio Torto, que segue por noroeste até ao principal vale do Douro. O vale profundo retém mais calor, o que cria um microclima mais quente em torno das vinhas. Isso produz vinhos mais maduros, macios e aveludados, que complementam na perfeição os vinhos da Quinta de Roriz.
A propriedade tem uma área total de 27,2 hectares — com 23,3 hectares de vinha.
A Touriga Nacional (14,2ha) é a casta dominante, seguida pela Touriga Franca (4,5ha) e Tinta Roriz (1,3ha), além de 3,3ha de vinhas antigas com mistura de castas.